quinta-feira, 8 de março de 2012

Cine me



Florbela


«Sede de infinito.» Assim resume o filme de Vicente Alves do Ó a personalidade de Florbela Espanca. A poetisa portuguesa do início do século XIX teve uma vida curta e inquieta, mas poemas eternos.
Foi à actriz Dalila do Carmo que coube a responsabilidade de vestir a pele de Florbela, a poetisa que escreveu que "Ser poeta é ser mais alto", como celebrizou Luís Represas, numa das suas canções.
Num Portugal atordoado pelo fim da I República, acompanhamos a separação violenta do marido, uma nova paixão (Albano Jerónimo) e um casamento na província, que se revela inconciliável com sua alma inquieta.
É quando Florbela vai ter a Lisboa com o seu irmãom Apeles (Ivo Canelas), oficial da aviação, que volta a encontrar os sonhos e a inspiração para poder volta a escrever. Este é um retrato íntimo da poetisa das poetisas, num filme raro em Portugal.















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