quarta-feira, 7 de agosto de 2013

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A figura desdenhosa que encontrava sempre não era aquela que diz: «Não te amo», mas a que diz: «Tu não me podes amar, por mais que o queiras, tu amas infelizmente o amor por mim, o amor por mim não te ama.» Por consequência não é justo dizer que vivi a expressão «Amo-te», só vivi o silêncio pleno de expectativa que deveria ser rompido com o meu «Amo-te», aí reside tudo o que vivi e nada mais.
 
Franz Kafka


 

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