domingo, 7 de abril de 2013

Cine Me

 
Safe Heaven
 
 
Nicholas Sparks, the great romdram master, is back – his novel Safe Haven has been adapted for the screen, directed by Lasse Hallström. Even though I have had a grudging respect for Sparks's knack for ingenious popular fiction in the past, this latest gushing, smouldering love story is just too ridiculously cliched; his tropes are beginning to look a bit threadbare, and the massive twist at the end is outrageous – and not in a good way. Julianne Hough plays Erin, a beautiful, troubled young woman escaping something or someone. She winds up in the town of Southport, North Carolina, and finds herself befriending Alex (Josh Duhamel), the manager of a convenience store, a widower with two adorable children. Could it be that hunky, sensitive Alex is the safe haven that Erin is looking for? But of course. As ever with a Sparks story, the action takes place in a sugary vision of small-town America that does not correspond with the real world at any point.
 
 I got to see the early screening of Safe Haven, and I enjoyed it very much. The Notebook is still my favorite NS movie, but this one comes very close. It makes a great date movie or a girls night out movie. Bring your tissues!

Sunday morning



Nothing compares, nothing compares to you.


 
 
 

Hello Dear


Love is a burning thing

 
Lembro-me agora que tenho de marcar um encontro contigo, num sítio em que ambos nos possamos falar, de facto, sem que nenhuma das ocorrências da vida venha interferir no que temos para nos dizer. Muitas vezes me lembrei de que esse sítio podia ser, até, um lugar sem nada de especial, como um canto de café, em frente de um espelho que poderia servir de pretexto para reflectir a alma, a impressão da tarde, o último estertor do dia antes de nos despedirmos, quando é preciso encontrar uma fórmula que disfarce o que, afinal, não conseguimos dizer. É que o amor nem sempre é uma palavra de uso, aquela que permite a passagem à comunicação; mais exacta de dois seres, a não ser que nos fale, de súbito, o sentido da despedida, e que cada um de nós leve, consigo, o outro, deixando atrás de si o próprio ser, como se uma troca de almas fosse possível neste mundo. Então, é natural que voltes atrás e me peças: "Vem comigo!", e devo dizer-te que muitas vezes pensei em fazer isso mesmo, mas era tarde, isto é, a porta tinha-se fechado até outro dia, que é aquele que acaba por nunca chegar, e então as palavras caem no vazio, como se nunca tivessem sido pensadas. No entanto, ao escrever-te para marcar um encontro contigo, sei que é irremediável o que temos para dizer um ao outro: a confissão mais exacta, que é também a mais absurda, de um sentimento; e por trás disso, a certeza de que o mundo há-de ser outro no dia seguinte, como se o amor, de facto, pudesse mudar as cores de céu, do mar, da terra, e do próprio dia em que nos vamos encontrar, que há-de ser um dia azul, de verão, em que o vento poderá soprar do norte, como se fosse daí que viessem, nesta altura, as coisas mais precisas, que são as nossas: o verde das folhas e o amarelo da pétalas, o vermelho do sol e o branco dos muros.
 
                                                          Nuno Júdice

sábado, 6 de abril de 2013

Shh

 
                                                                        Just go with it.

P.S- But in the end, I will be still here.